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Estudos desenvolvem leis próprias para colonização em Marte

Assessoria Descomplica UniAmérica

A SpaceX, empresa de sistemas aeroespaciais e serviços de transporte espacial criada por Elon Musk, chocou o mundo ao apresentar um novo plano de conquista ambicioso para a expansão humana: colonizar o Planeta Marte. Com cerca de um milhão de pessoas até 2050, a proposta além de ser surpreendente, também conta com outro ponto interessante: a colônia não estará submetida às leis terrestres. Ou seja, a governança poderá ser executada de uma maneira própria no planeta vermelho, diferente da Terra.

Apesar das poucas informações deste fato, com o espaço em branco que surgiu sobre a implementação de um novo sistema de leis, os alunos do curso de Direito do centro universitário UniAmérica, orientados pelo professor Hugo Espínola, tiveram a ideia de criar um projeto acerca do conjunto de normas que serão aplicadas em Marte.

A proposta consiste em dividir os acadêmicos em grupos, onde eles irão estruturar sugestões para moldar a constituição do planeta, criando nomes para colônias, tipos de bandeiras e outros elementos. “Nas discussões internas dos grupos, eles debaterão sobre como nós vivemos hoje regulados pelo direito, abordando temas polêmicos como: eutanásia, porte de armas, descriminalização das drogas, propondo como estas questões funcionarão em Marte”, cita Hugo.

Ele ainda completa: “depois dos alunos apresentarem suas propostas, daremos início a uma rodada de debates, onde nós, supostos cidadãos marcianos, vamos fazer uma votação e escolher a vencedora”.

O objetivo é fazer com que os estudantes se sintam inspirados em praticar atividades relacionadas a conteúdos das disciplinas propedêuticas (filosofia, antropologia, história do direito, teoria geral do estado, economia, direito civil, direito ambiental) comumente consideradas entediantes pelos calouros do curso de direito, incitando motivação enquanto eles aprendem ao quebrar o estereótipo das tais matérias monótonas.

De acordo com o educador, é preciso trazer para sala de aula o mundo profissional em constante transformação que aguarda os estudantes no futuro, promovendo competências cognitivas como: planejar a execução de um plano e apresentar soluções para problemas reais. Ao desenvolver ideias como as das “Leis de Marte”, a participação ativa dos acadêmicos resulta na construção de seus protagonismos, colocando em prática a advocacia que irão vivenciar no mercado de trabalho e na carreira jurídica como profissional de Direito.

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