
Realizada neste mês, a expedição dos alunos de Ciências Biológicas da Uniamérica, supervisionada pelos professores Roberto Leimig e Adriane Guerino, contou com as seguintes visitas:
Primeira Parada no Jardim Botânico de Curitiba para visualizar a diversidade de vegetais que são armazenadas naquela coleção biológica.
Segunda Parada: Aquário de Paranaguá, que possibilitou a visualização de diferentes espécies, tendo até mesmo a experiência de tocar em alguns exemplares.
Terceira Parada:
Superagui - Com o objetivo de estudar ambientes litorâneos, tais como Praia, Manguezal, Restinga, Mata Atlântica e contatar espécies raras como, por exemplo, o Papagaio da Cara-roxa e Mico-leão-da-cara-preta, realizamos uma visita ao Parque Nacional de Superagui, em Guaraqueçaba, Leste do Paraná, distando cerca de 930 km de Foz do Iguaçu.
O Parque Nacional do Superagui (PNS) foi criado em 25 de abril de 1989, abrangendo área de cerca de 34 mil há, localizado no litoral do Município de Guaraqueçaba, no Estado do Paraná (PR), entre Cananéia, SP, ao norte e Paranaguá, PR, a Sul. Está inserido na Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, que possui extensa cobertura florestal.
O parque é formado por 4 ilhas principais, denominadas: Peças, Superagui, Pinheiro e Pinheirinho e outras menores, situadas em áreas de mangue, bem como por uma parte continental, que abrange o vale do Rio dos Patos. Esta área de proteção foi criada visando a proteção de amostras de ecossistemas como: Floresta Atlântica, restinga, manguezais, praias e dunas, onde pudemos encontrar peixes, anêmonas, crustáceos variados, mexilhões e caramujos, além de conversarmos e ajudarmos os pescadores nas despescas. Ecossistemas estes, raros em todo o litoral paranaense por já terem sofrido interferência antrópica.
Comunidades - Nas duas maiores ilhas, das Peças e do Superagui, estão localizadas as comunidades de Vila das Peças, Laranjeiras, Guapicum, Tibicanga e Bertioga e as comunidades de Barra do Superagui, Barbados, Canudal, Vila Fátima e Barra do Ararapira, respectivamente. Além da pesca, as comunidades realizam atividades voltadas para o turismo, e para receber pesquisadores regularmente. Uma das atividades típicas é a reunião dos nativos para a dança do Fandango, uma dança de origem ibérica adaptada ao folclore dos praieiros, geralmente tocada na viola e acompanhada de sapeteado e coreografia aos pares.