Estudantes identificam ocorrência de parasitas em crianças
Pesquisa realizada por estudantes da UniAmérica identificam a prevalência de enteroparasitoses em crianças que frequentam a AFA, na Vila Boa Esperança em Foz.
Assessoria Descomplica UniAmérica
Estudantes do Curso de Ciências Biológicas da UniAmérica realizaram um projeto sobre enteroparasitoses em crianças matriculadas na Associação Fraternidade Aliança (AFA), na Vila Boa Esperança em Foz do Iguaçu. O estudo teve como objetivo analisar a prevalência de enteroparasitoses intestinais, mais popularmente conhecido como ‘lombrigas’, em crianças e adolescentes, por meio de exame de fezes, sendo 29,76% dos resultados positivos.
O mais importante, parasitas são considerados um grave problema de saúde pública. Sua maioria são assintomáticas, mas as principais características clínicas para a suspeita deste diagnóstico, compreendem problemas gastrointestinais como diarreia, má absorção dos alimentos, obstrução intestinal, colites, desnutrição e anemia, e consequentemente atraso no desenvolvimento escolar dessas crianças. Por isso, sua identificação e tratamento adequado possui grande importância.
O grupo de estudantes, formado pelos acadêmicos Andressa Nascimento de Oliveira, Hamilton Luiz da Silva e Jefferson Lucio Dias dos Santos; sob a orientação da coordenadora Adriane Cristina Guerino e mentoria de Rodrigo Vinicius Von Goedert; coletou 84 amostras de fezes para realização dos Exames Parasitológicos de Fezes (EPF). Além disso, essas amostras foram analisadas no Laboratório da UniAmérica, sendo que apenas 26 amostras deram positivas. Os laudos foram entregues aos responsáveis da AFA, com o devido diagnóstico.
De acordo com os estudantes, os parasitas detectados não são patogênicos; ou seja, não causam doenças. O tratamento consiste em medicação oral, que foram adquiridos por doação e aplicados nos casos positivos. Para Adriane Guerino, a principal incidência do enteroparasitoses é o contato com água ou alimento contaminado com fezes, que indica a ausência de saneamento básico e higiene adequados na região. “Esse resultado confirma a importância de programas que orientem a população sobre higiene pessoal, educação sanitária, manipulação de alimentos e prevenção de doenças”, destaca.