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20.08.2019   |   #Notícias

“Grande desafio do líder é provocar mudança cultural”, diz Luiz Felipe d’Ávila

Para o diretor-presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), Luiz Felipe d’Avila, o maior desafio de qualquer líder “é promover a mudança cultural da sociedade”.

Assessoria Descomplica UniAmérica

Para o diretor-presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), Luiz Felipe d’Avila, o maior desafio de qualquer líder “é promover a mudança cultural da sociedade”. “A liderança deve gerar desconforto para sociedade, mudança de cultura e a= mudança de vocação quando for necessário”, disse o especialista, nesta sexta-feira (25) em palestra especial aos alunos do curso de MBA Executivo de Liderança e Desenvolvimento Territorial, promovido pela Uniamérica. Humanização - No caso da gestão pública, Felipe d’Avila destacou que o maior problema das administrações se refere ao aspecto de comportamento e não técnico. Autor do livro “Caráter e Liderança”, o consultor em gestão pública disse também que as lideranças, de modo geral, devem levar em consideração, em especial, as pessoas. “Um líder não deve só analisar a capacidade técnica, mas analisar as pessoas, as suas demandas e saber que por trás dos números e dos resultados, existem pais de família”, disse. Aspectos de Liderança – Na palestra, Luiz Felipe d’Ávila disse também que cinco aspectos compõe o quadro de desenvolvimento prioritário para gestões públicas e administrativas. São eles: 1) Prioridade; 2) Equipe; 3) Comunicação; 4) negociação/conflito; 5) institucionalização. Todos estes processos, segundo o especialista, integram o roteiro para uma boa e qualificada gestão pública. Primeiramente, diz, é preciso compreender qual a prioridade do administrador. Depois, entender o mecanismo de funcionamento orgânico da equipe de funcionários e colaboradores. Comunicação e engajamento - A comunicação também entra como fator decisivo para promover o engajamento institucional e também com o público, além da negociação e conflito gerado para promover as mudanças necessárias de ordem cultural e a própria institucionalização de todo o processo. “Com tudo isso, temos que fazer a sociedade enfrentar seus problemas reais, engajar as pessoas e, de fato gerar desconforto. Somente assim caminhamos para uma mudança de postura da sociedade e do comportamento das pessoas”, frisou.    

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