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20.08.2019   |   #Notícias

História realiza visita técnica no Ecomuseu

Curso de História da Uniamérica realizam visita técnica no Ecomuseu de Itaipu, para conhecer o surgimento da construção da maior hidroelétrica do mundo.

Assessoria Descomplica UniAmérica

No dia 23 de junho, o curso de História da Uniamérica realizou uma visita técnica ao Ecomuseu de Itaipu. A instituição museológica foi aberta no período noturno excepcionalmente para os acadêmicos. Um dos objetivos principais da visitação foi oferecer possibilidades futuras de pesquisa de nível de pós-graduação aos estudantes. O grupo foi recebido pelo pedagogo Enzo Maschio Figueiredo e pela museóloga Tamires Amâncio, que narraram sobre a história da ocupação na região. Além de realizar um passeio pela história do município de Foz do Iguaçu, foi possível visitar a exposição temporária sobre o poeta curitibano Paulo Leminski.

Em seguida, o grupo prestigiou a exposição permanente que conta a história da construção da hidroelétrica, disponível aos turistas em geral. Também visitaram os laboratórios de conservação e a reserva técnica do local. Nestes foi possível observar como é feito a higienização dos materiais sensíveis, como fotos e documentos de papel, têxteis e o acervo biológico/etnográfico. Na reserva técnica são guardados os bens culturais que não estão expostos ao público, constituindo muitas vezes raro e rico acervo museológico. Tais bens são mantidos com minuciosa cautela, controlando-se a umidade do ar e a temperatura, objetivando que os vestígios materiais da trajetória do homem sejam preservados eternamente.

Segundo o Professor Pedro Louvain de Campos Oliveira, ainda há muito pouco estudo sobre a coleção cultural oriunda da prospecção arqueológica, realizada por Itaipu, nos anos anteriores à sua construção e à formação do lago.

“Este rico patrimônio cultural arqueológico ainda se encontra carente de pesquisadores interessados em estudar a fundo suas especificidades, e o Ecomuseu é uma ótima opção para aqueles que queiram explorar seus preciosos tesouros culturais”, ressalta o professor.

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