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26.03.2021   |   #Notícias

Médico, artesão ou jornalista: o que há nos bastidores das escolhas profissionais?

Assessoria Descomplica UniAmérica

Do que decidimos tomar no café da manhã, passando pela dúvida na formação em Medicina, Enfermagem ou abertura de um negócio próprio, lá estão elas: as nossas escolhas. Das mais simples as mais complexas, as tomadas de decisão marcam constantemente os caminhos que seguimos. Água ou refrigerante? Claro ou escuro? Inércia ou movimento? Seja por uma base consciente ou inconsciente, a cada minuto somos convidados a nos equilibrar na balança de escolhas e consequências. E falar de escolhas é falar, também, das influências a que estamos expostos. Quando um estudante do Ensino Médio se depara com as tantas possibilidades relacionadas a escolha de uma profissão, por exemplo, não estão apenas em jogo seus interesses e aptidões, mas a maneira como ele vê o mundo, como ele vê a si próprio, as informações que possui sobre cada uma das profissões, as interpretações sobre o que seja sucesso, as influências externas advindas do meio social, dos pares e, principalmente, da família.

Sim: a família tem um papel importante nas tomadas de decisão. De acordo com uma pesquisa de 2019 do LinkedIn (rede social de negócios) em parceria com Censuswide, os pais ainda estão entre as maiores influências na vida de uma pessoa na hora de escolher a carreira. Cerca de 26% dos entrevistados confirmaram o peso do núcleo familiar sobre essa decisão. Foram entrevistados 2.001 trabalhadores brasileiros, na faixa etária de 16 a 55 anos ou mais, de todas as regiões do país. “Tem a pressão familiar que faz com que a pessoa fique mais focada entre as opções tradicionais, como Direito e Medicina. O mercado de trabalho muda todos os dias e a opinião dos pais costuma estar enraizada em experiências passadas. Penso que seja importante os jovens pensarem em como e onde eles se enxergam no futuro”; comenta Malu Garbo, estudante do primeiro período de Jornalismo da UniAmérica.

A psicóloga Líssia Pinheiro, também concorda que o exercício do jovem de se enxergar daqui a alguns anos, pode ajudar no processo de escolha. “É fundamental que a pessoa observe pelo que ela se sente motivada. Se projetar no futuro, daqui a 10 anos, por exemplo, e tentar identificar como se sente”; comenta. E a especialista reforça a importância de se conhecer profundamente a área que se pretende atuar. “Buscar informações em fontes confiáveis sobre a área de interesse, é parte importante no processo de escolha”, diz.

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