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Bioética e bem-estar animal:

Como garantir qualidade de vida aos animais selvagens em cativeiro?

Jorge Luis dos Santos

Gerente de Marketing

Imagine um animal silvestre nascido para percorrer vastas florestas, voar por céus abertos ou mergulhar em águas profundas. Agora, pense nesse mesmo animal vivendo em um ambiente controlado, limitado por barreiras físicas e humanas. O que define a qualidade de vida deste ser vivo fora de seu habitat natural? A resposta não está apenas no espaço físico, mas na forma como entendemos, respeitamos e aplicamos o conceito de bem-estar animal com base na bioética.

Mais do que alimentação e abrigo: o que é bem-estar animal?

Segundo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), bem-estar animal significa que um animal está saudável, confortável, bem alimentado, seguro, livre de dor e com liberdade para expressar seu comportamento natural. Em ambiente controlado, isso exige um olhar técnico, sensível e profundamente ético por parte dos profissionais que cuidam desses seres.

No entanto, mais de 70% dos animais silvestres resgatados apresentam deficiências nutricionais e comportamentais devido a manejos inadequados (IBAMA, 2020). Isso não é apenas um dado – é um alerta. O desequilíbrio no bem-estar animal impacta diretamente sua saúde, aumenta os riscos de doenças, agrava o estresse e dificulta processos de reabilitação ou reintegração.

O papel da bioética no cuidado com animais em cativeiro

A bioética é o eixo que guia decisões sobre a vida animal sob responsabilidade humana. Ela nos faz perguntas desconfortáveis, mas necessárias:

  • Esse ambiente oferece condições para que o animal expresse sua natureza?

  • A intervenção humana está promovendo ou limitando seu bem-estar?

  • O profissional que cuida dele está capacitado para entender suas necessidades?

A resposta, muitas vezes, é: não estamos prontos. E isso precisa mudar!

Por que precisamos de especialistas em bem-estar animal?

O crescimento do tráfico de fauna, a urbanização crescente e o aumento de centros de triagem e zoológicos exigem profissionais capacitados para manejar animais silvestres e exóticos com base científica, responsabilidade ética e sensibilidade comportamental.

Pesquisas da Sociedade Brasileira de Etologia e da Fiocruz reforçam que a falta de formação técnica é o principal entrave para o avanço de políticas eficazes de bem-estar animal no Brasil. O que nos leva a uma constatação: formar especialistas é urgente.

Descomplica UniAmérica e a construção de um novo futuro para os animais

Diante desse cenário, surge uma proposta pioneira no país: a Pós-Graduação em Bem-Estar de Animais Silvestres e Exóticos do Centro Universitário Descomplica UniAmérica — a primeira no Brasil com foco exclusivo nesta área vital, acaba de abrir sua quarta turma com atualizações em sua grade.

Essa pós foi pensada para formar profissionais com:

  • 📚 Base sólida em bioética, nutrição, comportamento e manejo consciente

  • 🎓 Aulas ao vivo com especialistas atuantes em zoológicos, clínicas e centros de reabilitação

  • 🌿 Uma experiência imersiva com animais silvestres ao final do curso

  • 🧠 Liberdade para estudar no seu ritmo, com acesso a uma curadoria de conteúdo atualizada e relevante

Mais que um diferencial no currículo, essa formação é uma resposta à necessidade real do mercado e dos próprios animais.

Um chamado à consciência e à ação

Se você chegou até aqui, é porque se importa. Com o futuro da fauna silvestre, com o papel do ser humano no cuidado responsável com esses seres e, claro, com o seu próprio crescimento profissional.

Convidamos você a fazer parte da mudança. A formação ética, prática e atualizada está ao seu alcance — e pode transformar não só a sua carreira, mas a vida de inúmeros animais.

📎 Conheça mais sobre a pós-graduação e como fazer parte da nova turma.

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