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Asma e natação: os efeitos no sistema respiratório infantil

Malu Garbo

Acadêmica de Jornalismo da UniAmérica

Naju Guimarães

Acadêmica de Psicologia da UniAmérica

A asma é uma doença respiratória crônica de causa genética, que na presença de gatilhos, como: poeira, pólen, mudanças de temperatura entre outras substâncias irritantes das vias aéreas causam reação alérgica (crises) e dificultam a respiração.

Levando isto em consideração, diversos exercícios são recomendados para ajudar a amenizar as crises causadas pela doença, sendo a natação uma das práticas mais procuradas, que pode melhorar a função pulmonar do asmático por ser realizada em ambiente úmido.

Reconhecendo que é um esporte indicado por médicos e fisioterapeutas para crianças portadoras de asma, as acadêmicas de Fisioterapia da UniAmérica juntamente com a professora e coordenadora do curso Maurícia Cristina de Lima e a mentora Fernanda da Silva Pumi Alliana, desenvolveram o projeto: “Asma X Natação: efeitos no sistema respiratório infantil”, visando analisar os efeitos da atividade aquática sobre os pequenos, desde os benefícios até os possíveis malefícios.

O projeto

Essa ação teve por objetivo analisar os efeitos da natação no sistema respiratório das crianças, a fim de compreender os benefícios e possíveis danos da natação, e surgiu da curiosidade das acadêmicas por experiências pessoais, onde viram potencial de uma temática interessante.

A pesquisa se deu por meio dos bancos do Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library online (SciELO), onde analisaram o total de 11 artigos entre os anos de 2016 a 2020, concluindo-se que a natação é indicada, mas tem seus prós e contras.

Prós:
  • Menos severa que outros esportes;
  • Por conta da pressão da água, fortalece os músculos respiratórios;
  • Melhora a elasticidade dos pulmões aumentando a absorção de oxigênio;
  • Diminui ressecamento das vias respiratórias;
  • Melhora o condicionamento cardiorrespiratório.
Contras:
  • O cloro utilizado no tratamento da água, em ambientes pouco ventilados, pode irritar as vias aéreas e causar o broncoespasmo, ou seja, as crises asmáticas, que geram o chiado no peito seguido pela dificuldade respiratória.

Lembrando que a natação não cura, ela auxilia no tratamento da asma, amenizando seus sintomas.

Fernanda da Costa, uma das integrantes do projeto, complementa: “Foi muito importante para todas nós a realização deste projeto, pois mostrou uma área da fisioterapia muito interessante e muito necessária nos dias de hoje.”

Observação

Se você já possui o diagnóstico de asma ou sintomas desta doença respiratória, procure orientação médica para buscar uma recomendação com um profissional da saúde sobre a prática da natação como forma de auxílio para sua condição.

O projeto "Asma x Natação: os efeitos no sistema respiratório infantil" foi desenvolvido pelas acadêmicos: Aline Frias Ceolin, Camille Eduarda Michaliski, Érica Ethieni Tavares, Fernanda da Costa Silva e Juliana de Oliveira.

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